Quando Lady Gaga lançou Artpop, em 2013, o mundo pop não estava preparado para tanta ousadia. Misturando música eletrônica, performances teatrais e referências à arte contemporânea, o disco dividiu público e crítica, mas marcou para sempre a trajetória da cantora.
Artpop é um dos álbuns mais controversos e fascinantes da carreira de Lady Gaga. Muito além de hits como “Applause” e “G.U.Y.”, o projeto se propôs a unir arte e música de uma forma nunca antes vista no mainstream. Nesta lista, reunimos curiosidades e histórias que revelam por que Artpop continua sendo um dos capítulos mais intrigantes da música pop.
Lançamento e impacto do álbum Artpop de Lady Gaga
Artpop chegou às lojas em novembro de 2013 e estreou direto no #1 da Billboard 200, vendendo mais de 250 mil cópias na primeira semana nos EUA. Apesar do sucesso comercial imediato, o disco enfrentou duras críticas por sua proposta experimental, o que fez muitos considerarem a era um “fracasso”.
A capa de Jeff Koons
A arte da capa foi criada pelo renomado artista Jeff Koons, que produziu uma escultura de Lady Gaga nua, cercada por referências clássicas. Gaga ainda cita o artista diretamente na faixa “Applause”, eternizando a colaboração.
O aplicativo ARTPOP
Em uma era de inovações digitais, Gaga lançou o ARTPOP App, um aplicativo interativo que prometia transformar a experiência de ouvir o álbum em algo imersivo. A ideia era revolucionária, mas a recepção foi morna e o projeto logo caiu no esquecimento.
Problemas de saúde nos bastidores
Durante a produção, Gaga enfrentava sérias dores no quadril, que culminaram em uma cirurgia. Esse momento delicado refletiu tanto na sonoridade quanto no processo criativo, já que ela compunha e gravava muitas vezes em recuperação.
“Do What U Want” e a polêmica parceria
O single “Do What U Want” originalmente trazia vocais de R. Kelly, mas anos depois a parceria foi retirada das plataformas devido às acusações contra o cantor. Atualmente, a música está disponível apenas em versões alternativas, como o dueto com Christina Aguilera.
“G.U.Y.” como um mini-filme
O clipe de “G.U.Y.”, lançado em 2014, ultrapassa os 11 minutos e funciona como um curta-metragem cheio de referências artísticas e visuais extravagantes. Gravado no histórico Hearst Castle, o vídeo reforçou a ambição estética da era.
A fusão de música e arte
O álbum mistura EDM, pop, R&B e elementos experimentais, tudo envolto em referências às artes visuais e à cultura contemporânea. A proposta era quebrar barreiras entre música pop e arte de vanguarda, algo que dividiu opiniões na época.
“Fracasso comercial, triunfo artístico”
A própria Gaga admitiu que via Artpop como um “fracasso comercial”, mas também o considerava uma das obras mais ousadas de sua carreira. Para muitos fãs, esse rótulo só reforça a aura cult que o disco conquistou com o tempo.
A turnê artRave: The ARTPOP Ball
A turnê mundial levou ao palco um espetáculo futurista, cheio de cores neon, passarelas infláveis e figurinos extravagantes. Apesar de não ter sido a mais lucrativa da carreira, ficou marcada como uma das experiências mais criativas já vistas em shows pop.
De polêmico a cult
Com o passar dos anos, Artpop deixou de ser visto apenas como um “erro” comercial e passou a ser reconhecido como um trabalho visionário. Hoje, fãs e críticos revisitam o álbum como uma peça injustiçada, à frente de seu tempo, que ajudou a expandir os limites da música pop mainstream.