10 Clássicos da Música Brasileira dos Anos 60
Dos sons da bossa nova à revolução tropicalista — descubra 10 álbuns que definiram a música brasileira dos anos 60 e ainda inspiram gerações.
Os anos 60 foram uma década de grandes transformações na música brasileira. Entre a bossa nova que conquistava o mundo e os primeiros sinais do tropicalismo, artistas começaram a experimentar novas sonoridades, misturando samba, jazz, ritmos afro-brasileiros e influências internacionais. Foi um período de liberdade criativa, em que cada acorde e cada letra buscava expressar não apenas a beleza da música, mas também o espírito de uma época marcada por mudanças culturais e sociais profundas.
Nesse cenário, surgiram álbuns que se tornariam marcos da música nacional, não apenas por sua qualidade técnica, mas também pela capacidade de dialogar com o público e refletir a identidade brasileira. Cada disco trouxe consigo uma história, uma visão artística e uma experimentação sonora que, mesmo décadas depois, ainda influencia músicos e ouvintes de diferentes gerações.
Nesta lista, reunimos 10 álbuns essenciais dos anos 60, que representam os principais movimentos da época, desde a bossa nova de João Gilberto e Stan Getz até os experimentos irreverentes de Jorge Ben e Os Mutantes. Mais do que apenas sucessos de público, esses discos são verdadeiros testemunhos da criatividade e ousadia dos artistas brasileiros. Prepare-se para revisitar clássicos que moldaram a música do país e continuam a encantar quem busca qualidade, inovação e autenticidade sonora.
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1. Samba Esquema Novo
Jorge Ben (1963)
O álbum de estreia de Jorge Ben já mostrava sua genialidade. Com arranjos que misturam samba tradicional e uma batida inovadora, o disco trouxe hits como “Mas que Nada” e abriu caminho para o samba-rock. É um disco alegre, dançante e experimental, que marcou a virada do samba para um som mais urbano e moderno.
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2. Tropicália ou Panis et Circencis
Coletânea (1968)
O manifesto do movimento tropicalista, reunindo Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Os Mutantes e Tom Zé. Um disco múltiplo e provocativo, que mistura rock, pop, bossa nova e psicodelia — símbolo da ousadia cultural dos anos 60.
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3. Caetano Veloso
Caetano Veloso (1968)
Primeiro álbum solo de Caetano, com canções que se tornaram hinos do modernismo musical brasileiro. “Alegria, Alegria” e “Tropicália” representam o espírito livre e contestador do artista, fundindo MPB, pop e poesia.
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4. Os Mutantes
Os Mutantes (1968)
Um marco do rock psicodélico brasileiro. Com humor, irreverência e experimentação sonora, o trio reinventou o pop nacional e abriu caminho para o rock alternativo brasileiro. Faixas como “Panis et Circencis” e “A Minha Menina” seguem atemporais.
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5. Gal Costa
Gal Costa (1969)
O álbum solo de estreia de Gal é pura ousadia tropicalista. Entre baladas suaves e momentos de puro experimentalismo, o disco mostra uma artista em plena explosão criativa, reinventando a forma de cantar a música brasileira.
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6. Ben É Samba Bom
Jorge Ben (1964)
Mais sofisticado que o primeiro, esse disco solidifica o estilo único de Jorge Ben. Mistura samba, jazz e ritmos urbanos com frescor e carisma, reforçando seu papel como um dos nomes mais criativos dos anos 60.
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7. Getz/Gilberto
Stan Getz & João Gilberto (1963)
Parceria que levou a bossa nova ao mundo. Com o violão de João Gilberto, o sax de Stan Getz e a voz de Astrud Gilberto, o álbum é pura elegância e suavidade — um clássico que abriu as portas internacionais para o som brasileiro.
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8. Domingo
Gal Costa & Caetano Veloso (1967)
Antes da Tropicália, Gal e Caetano exploram a bossa nova em clima intimista e sofisticado. O disco é um registro da juventude artística dos dois e antecipa o experimentalismo que viriam a adotar nos anos seguintes.
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9. Canto de Ossanha
Baden Powell & Vinicius de Moraes (1966)
Um álbum de beleza ímpar, que combina o violão virtuoso de Baden Powell e a poesia afro-brasileira de Vinicius. Mistura samba, jazz e elementos de candomblé, criando uma obra densa e espiritual.
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10. Samba, Eu Canto Assim
Elis Regina (1965)
Neste disco, Elis Regina se firma como uma das maiores vozes do país. Com arranjos modernos e uma interpretação arrebatadora, ela dá nova vida a clássicos do samba e da bossa nova. É o início de uma trajetória marcada por técnica, emoção e autenticidade.
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