Helena de Santi / Divulgação


Helena de Santi volta a aparecer — e aparece com força emPérola que chega às plataformas como quem mergulha fundo sem perguntar a temperatura da água. Um single que gruda logo no impacto: batidas pulsantes, guitarras que parecem navegar entre sonar e tempestade, e um vocal que oscila, sem pedir desculpa, entre delicadeza e potência. Tudo junto, tudo espremido dentro de uma composição que parece respirar por conta própria.

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A produção é ousada, quase catártica. “Pérola” pega a metáfora da joia — que nasce sob pressão, escondida no fundo — e transforma em música de sedução. Um indie pop que escorrega para o rock alternativo quando precisa, sem cerimônia. A base rítmica é firme, constante, abrindo espaço para uma linha de baixo pulsante que empurra a música para frente. As guitarras entram como dois mundos: uma camada etérea, quase nebulosa, e outra, distorcida, mais crua, criando uma tensão que se resolve num clímax forte, bonito, daqueles que fazem sentido depois que você respira.

No centro de tudo, a voz de Helena. Crua, emotiva, com uma sensualidade que já virou assinatura dela. Ela canta como quem abre um recado e deixa a luz entrar. E talvez seja por isso que o single funciona tão bem — porque parece íntimo, até quando cresce demais.

“Quis criar algo suave e forte ao mesmo tempo, como uma joia que lembra o mar e as sereias”, explica Helena. Essa mistura de vulnerabilidade e poder realmente aparece, escorrendo nas bordas da canção. O indie pop dá o corpo; o rock alternativo dá o impacto.

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Depois de lançamentos recentes que já tinham colocado o nome dela no radar, “Pérola” chega como mais um passo firme dessa nova geração que ela representa tão bem. 

Ouça também o recente single: