“Dose 2 - A Cura”: Lara Orin mistura drill e música clássica em novo single
Lara Orin lança “Dose 2 - A Cura”, segundo single de sua trilogia, unindo drill, hip hop e música clássica em uma jornada de autoconhecimento.
A cantora e compositora Lara Orin apresenta seu novo single, “Dose 2 - A Cura”, disponível em todas as plataformas pela Marã Música, em parceria com a EMecultural e a Believe. O lançamento marca a segunda parte de uma trilogia que reflete sobre autoconhecimento, libertação e o poder de transformar dor em arte. O clipe, com direção de Maria Eduardo, já está disponível, assista abaixo:.
Com uma sonoridade que combina drill, hip hop dos anos 2000 e elementos de música clássica, Lara cria um som intenso e atmosférico, sustentado por violinos, guitarras, violões e pianos gravados de forma orgânica. A artista define a faixa como “o caos que se reorganiza até virar clareza”, refletindo o próprio movimento de cura que a inspira.
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“Essa música é sobre tentar entender o que a gente sente quando parece impossível. É sobre dar nome à dor e conseguir respirar no meio dela”, conta Lara. “A cura começa quando a gente para de fugir e decide voltar pra si.”
Mais do que uma música, “A Cura” funciona como um rito de passagem. A canção nasce das vivências de Lara enquanto mulher autista e artista independente, traduzindo suas experiências em camadas sonoras e visuais. O projeto também reflete sua busca por aceitação, lucidez e liberdade criativa, mostrando como a vulnerabilidade pode se tornar força.
Gravado em águas geladas, o videoclipe traz imagens simbólicas de purificação e renascimento. A estética ritualística reflete o conceito de mergulhar nas próprias emoções até encontrar leveza. “Foi o trabalho mais intenso que já fiz, confessa Lara. Quero que quem ouvir ou assistir sinta coragem, emoção e verdade.”
Com fotografia de Yuji Oshima e montagem de Lucas Baldasso e Pietro Marsaioli, o vídeo reúne uma equipe jovem e diversa do audiovisual independente.
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Lara Orin, LGBTQIAP+, feminista e autista, transformou a música em espaço de expressão e resistência. Nascida em São Paulo, começou cantando em bares e encontrou no trap e no hip hop uma forma de dizer o que o mundo tentava silenciar. Com influências que vão de Rihanna a Criolo, passando por Cynthia Luz e Don L, Lara segue afirmando uma arte que é, ao mesmo tempo, pessoal e política — feita para ser sentida de perto.
