A música brasileira tem um jeito muito próprio de tratar a tristeza: nada de melodrama forçado, nada de exagero, nada de versos vazios. A bad aqui é real — delicada, às vezes confusa, às vezes intensa — e sempre cheia de sentimento. É aquela tristeza que chega de mansinho, que desce com o café, que aparece no ônibus olhando pela janela. São músicas que falam de amor quebrado, recomeços tortos, saudades que não encontram lugar e silêncios que gritam. Essa lista junta artistas que têm a coragem de mostrar a dor sem mascará-la, colocando a vulnerabilidade no centro da canção.

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A seguir, 15 faixas que traduzem essa sensibilidade da nova MPB com sinceridade — pra ouvir de fone, no escuro, sem pressa.


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Flau Flau — “Amor ou Delírio”

Uma confusão bonita de sentimentos. A música soa como quando você tenta explicar o que sente e nada parece fazer sentido, mas a emoção está ali — viva, latejando.

Céu — “Corpocontinente”

A melancolia aqui veste poesia. A voz da Céu conduz um mergulho interno, como se você atravessasse um corredor de saudades e memórias distorcidas.

Ana Frango Elétrico — “Insista em Mim”

Uma tristeza gentil, que não grita. É o pedido de alguém que não quer perder, mesmo sabendo que a situação já está desmoronando devagar.

Silva — “O Que Me Importa”

Silva cantando Marisa Monte entrega um sentimento que parece conversa de madrugada: sincero, vulnerável e cheio de saudade contida.

Tim Bernardes — “Recomeçar”

Uma reflexão calma sobre o peso de recomeçar — aquele momento em que você tenta juntar pedaços que já não encaixam tão bem. A voz dele abraça a tristeza sem apressar o processo.

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Terno Rei — “Pivete”

Uma paisagem triste de cidade grande. Você sente a solidão atravessando o som, como uma noite fria sem destino.

A Banda Mais Bonita da Cidade — “Oração”

Um pedido que vira canto coletivo. A música pulsa como um abraço apertado — simples, repetida, insistente — daquele tipo que tenta costurar o que a gente perde pelo caminho enquanto transforma a vulnerabilidade em força compartilhada.

Letrux — “Deja Vú”

Essa música parece revisitar uma história repetida demais. Você já viveu aquilo, já doeu antes — e ainda assim dói de novo.

Duda Beat — “Todo Carinho”

Uma dor doce, quase resignada. Duda canta como quem tenta cuidar de um amor que já não cabe mais, mas ainda assim insiste em oferecer afeto.

Rubel — “Quando Bate Aquela Saudade”

Um afeto que aperta mas abraça. A canção corre mansa, como memória boa que dói um pouco — esse tipo de saudade que chega sem pedir e te desmonta devagar.

Karina Buhr — “Amora”

Uma saudade que arde como fruta madura. A voz delicada carrega cicatrizes — parece que cada “amora” é também um “amor” queimada, doce e dolorosa ao mesmo tempo.

Liniker — “Baby 95”

Uma saudade quente que escorre pelos versos. É o tipo de música que pega a gente pelo peito e não solta.

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Dora Morelenbaum — “Vento de Beirada”

Delicada, mas devastadora. A dor aqui é silenciosa, uma brisa que vira tempestade dentro da mente.

Marina Sena — “Voltei Pra Mim”

Tem uma energia de recomeço depois de quebrar — aquela tristeza que vira força, mas a ferida ainda está ali.

Sessa — “Flor do Real”

Uma melancolia contemplativa, daquelas que te deixam pensando mais do que você gostaria. É bonita e dolorida na medida certa.