Quanto custa ouvir música no Brasil? Comparativo dos planos de streaming

Foto / Divulvagação - Qobuz

 

Nos últimos anos, o streaming transformou completamente a forma como consumimos música. O que antes dependia de mídias físicas, hoje cabe no bolso — e literalmente no celular. Com um mercado cada vez mais competitivo, as plataformas de streaming disputam assinantes oferecendo qualidade de áudio, exclusividades e diferentes faixas de preço. Mas afinal, quanto custa ouvir música no Brasil em 2025?

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A seguir, reunimos os valores atualizados dos principais serviços disponíveis no país, comparando planos, recursos e posicionamento de cada um no mercado musical.

🎧 Spotify

O líder global segue dominante no Brasil, com um ecossistema simples e popular.

• Individual: R$ 23,90/mês
• Família: R$ 40,90/mês (até 6 contas)
• Universitário: R$ 12,90/mês
• Duo: R$ 30,90/mês (duas contas)

O Spotify é conhecido pelo algoritmo de recomendações preciso e pelas playlists automáticas, além de integração com dispositivos diversos. As promoções periódicas tornam o serviço ainda mais acessível.

🍎 Apple Music

Concorrente direto do Spotify, o Apple Music aposta em áudio lossless e integração com o ecossistema Apple.

• Individual: R$ 21,90/mês
• Familiar: R$ 34,90/mês
• Estudante: R$ 11,90/mês

Diferente do rival, oferece qualidade sem perdas (Lossless e Hi-Res) para todos os assinantes e inclui letras sincronizadas nas músicas.

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🎵 Deezer

Presente há anos no mercado brasileiro, o Deezer ainda é forte entre quem busca boa curadoria local.

• Premium Individual: R$ 24,90/mês
• Duo: R$ 32,90/mês
• Família: R$ 40,90/mês

Além de integração com operadoras de celular, a Deezer é conhecida pelo Flow, uma faixa infinita de recomendações personalizadas com base no gosto do ouvinte.

🌀 Tidal

Focada em qualidade de som e pagamento mais justo aos artistas, a Tidal é uma das queridinhas dos audiófilos.

• HiFi: R$ 21,90/mês
• HiFi Plus: R$ 42,90/mês

O plano HiFi Plus oferece áudio máster e paga percentuais maiores por reprodução aos artistas mais ouvidos de cada assinante — uma proposta mais ética dentro do ecossistema musical.

🔊 Amazon Music

Integrada ao ecossistema da Amazon, é ideal para quem já usa outros serviços da empresa.

• Amazon Music Unlimited Individual: R$ 21,90/mês
• Família: R$ 34,90/mês
• Incluso com Prime: O plano Prime oferece uma versão limitada, sem custo adicional.

Embora o catálogo da versão Prime seja reduzido, o Unlimited compete diretamente com Spotify e Apple em preço e qualidade de som.

🎧 Qobuz

Uma experiência sonora premium que valoriza cada detalhe — Qobuz segue elevando o padrão da música em alta resolução.

• Studio Solo (mensal): R$ 25,90/mês
• Studio Solo (anual): R$ 21,60/mês
• Família: R$ 34,99/mês

Além de streaming, o Qobuz permite comprar faixas em alta qualidade, tornando-se uma opção interessante para colecionadores e audiófilos.

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☁️ SoundCloud

Apesar de ser mais conhecido como plataforma de descoberta de novos artistas e produtores, o SoundCloud também oferece assinatura Premium.

• SoundCloud Go+ (Individual): R$ 19,99/mês
• SoundCloud for Artists (Pro): planos a partir de R$ 24/mês (voltados para criadores)

Seu diferencial é a comunidade independente: muitos artistas lançam músicas exclusivamente lá, criando um ambiente mais alternativo e experimental.

💿 Bandcamp

Embora o Bandcamp funcione de forma diferente — baseado em compra direta de álbuns e faixas — ele também oferece um serviço de assinatura opcional.

• Bandcamp Daily/Streaming (uso livre): gratuito para quem já comprou o álbum.
• Bandcamp App: acesso ilimitado às compras; assinaturas de artistas variam (geralmente de US$ 5 a US$ 10 por mês, ou cerca de R$ 25-50).

O Bandcamp é considerado o modelo mais justo para artistas, já que o dinheiro vai quase integralmente ao criador, e muitos fãs preferem apoiar diretamente os músicos por lá.

▶️ YouTube Music

Integrado ao ecossistema do Google, o YouTube Music atrai quem gosta de unir música e vídeo em um só lugar.

• Individual: R$ 21,90/mês
• Família: R$ 34,90/mês
• Estudante: R$ 11,90/mês

Assinantes também têm acesso ao YouTube Premium, que remove anúncios e permite ouvir em segundo plano. O catálogo é um dos mais amplos, graças à integração direta com o próprio YouTube.

O custo de ouvir — e de valorizar

Na prática, os preços no Brasil permanecem acessíveis se comparados ao mercado internacional. Planos individuais giram em torno de R$ 20 a R$ 25/mês, com variações para estudantes e famílias. Mas por trás desses valores, há uma discussão maior: qual plataforma realmente valoriza o trabalho do artista?

Enquanto serviços como o Bandcamp e o Tidal propõem modelos mais éticos, gigantes como Spotify e Apple ainda lideram o consumo. O importante é entender que cada reprodução e cada assinatura têm impacto direto na cadeia da música — e que, ao escolher onde ouvir, o ouvinte também escolhe que tipo de futuro deseja para a indústria.