Entre delicadeza e intensidade, Tim Bernardes brilha em performance no Tiny Desk Brasil
Tim Bernardes entrega uma performance marcante no Tiny Desk Brasil, unindo voz intimista e arranjos orquestrais que ampliam o lirismo .

Foto: @lorenacalabria / Divulgação
Em uma das apresentações mais marcantes do Tiny Desk Brasil, Tim Bernardes uniu sua estética intimista à força de uma pequena orquestra para criar um espetáculo de profundidade rara. O cantor e compositor, conhecido por sua sensibilidade e precisão artística, levou ao estúdio um arranjo que ampliou suas canções sem jamais perder o caráter contemplativo que define sua obra.
O set abriu com “Nascer, Viver, Morrer”, onde a orquestra desenhou um fundo etéreo que realçou a natureza filosófica da canção. As cordas entraram como respirações suaves, acompanhando a voz de Tim em perfeita harmonia, criando uma atmosfera que imediatamente capturou o público.
Em “Mistificar”, os arranjos orquestrais trouxeram novos contornos à canção, adicionando camadas de tensão emocional. Já “BB (Garupa de Moto Amarela)” ganhou leveza cinematográfica, com cordas e madeiras conduzindo a faixa a um lugar ainda mais imagético e sensível.
Com “Última Vez”, o artista explorou os sentimentos de despedida e vulnerabilidade, potencializados pela orquestra, que trouxe dramaticidade sem excessos.
O encerramento com “Meus 26” reforçou o caráter autobiográfico do repertório — agora elevado por arranjos que ampliaram o lirismo e a densidade poética da faixa.
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Entre canções, Tim manteve sua postura serena e concentrada, enquanto a orquestra funcionava como extensão natural de sua musicalidade. A apresentação consolidou mais um momento memorável do Tiny Desk Brasil, revelando o poder de unir minimalismo vocal, refinamento melódico e a imponência sutil de um conjunto orquestral.