Davi Sabbag abre as portas de uma nova era com “ÅNJO MAÜ”
No ar em 27 de novembro de 2025, “ÅNJO MAÜ” marca a nova fase de Davi Sabbag com dualidades, colaborações fortes e um mergulho profundo .
Davi Sabbag está abrindo um novo capítulo — e ele chega com peso, brilho, e um certo incômodo proposital. “ÅNJO MAÜ”, seu novo álbum, desembarcou nessa quita-feira 27/11 e funciona quase como um espelho rachado: cheio de luz, cheio de sombra, cheio de perguntas que não têm resposta imediata. É uma obra que fica ali, vibrando entre extremos, e que parece feita exatamente para isso.
{ads}
O conceito nasce da figura do “Ånjo Maü”, esse símbolo híbrido que Davi usa para cutucar o que é bonito e o que é torto. Um personagem, mas também um estado de espírito. Uma provocação sobre prazer e dor, sobre o que a música mostra e o que ela tenta esconder. E, claro, sobre a própria indústria, que vive de moldes — enquanto ele insiste em criar mundos que não cabem neles.
Antes do álbum inteiro mostrar a cara, Davi foi revelando sua nova era pedacinho por pedacinho. A porta se abriu lá em 28 de agosto de 2025, com “Com Carinho”, parceria com WES, quase um cartão de visita emocional. Depois vieram mais faixas — entre elas “Eu Adoro”, com Linn da Quebrada, adicionando tensão, desejo, liberdade e aquela faísca criativa que atravessa toda a obra.
Musicalmente, “ÅNJO MAÜ” não escolhe um único caminho; ele escolhe todos. Eurodance, Eletrofunk, House, Pop 2000, Funk, Tecno Brega, Arrocha, Trance gótico, eletrônica experimental… tudo se mistura de um jeito que parece bagunça e ao mesmo tempo faz sentido. É um álbum que pode ser ouvido na ordem, fora da ordem, de trás pra frente — e continua funcionando, como se tivesse sido construído para se reinventar a cada play.
{ads}
Entre as colaborações, nomes que ampliam ainda mais o universo do disco: WES, Getúlio Abelha, Leoa, Potyguara Bardo e Jaloo. Cada um adiciona uma camada de identidade própria, deixando o projeto com cara de ritual coletivo, mas ainda profundamente pessoal.
Na produção, o elenco é igualmente forte: Pedrowl, Malka, RKills, FUSO!, Jaloo, Gabriel Souto, Pininga e Tinoc somam forças com o próprio DJ Anjo — a persona antagonista criada por Davi, que representa seu amadurecimento como produtor e a expansão natural da carreira para além da voz.
“ÅNJO MAÜ” chega como um manifesto sobre contrastes — raiva e amor, corpo e espírito, fragilidade e coragem. Um trabalho ousado, conceitual e íntimo, daqueles que deixam marca. E reafirma, sem esforço, Davi Sabbag como um dos nomes mais inquietos e inventivos da música brasileira atual.
