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Lorena Moura desafia a melancolia e seduz no disco de estreia “Mata-Leão”

Mumbai

Foto: Marina Zabenzi / Divulgação
 

Lorena Moura chegou! E chega sem pedir licença.

No disco de estreia Mata-Leão, que saiu no dia 12 de novembro pela Cavaca Records, a cantora e compositora carioca sufoca a melancolia com sedução. Jazz na veia, poesia espalhada nos minutos certos, tempo que escapa e se transforma em música. A produção é de Paulo Emmery, co-produção de Antonio Fischer-Band, e o álbum ganha vida ao vivo no Clube Manouche, Rio de Janeiro, dia 11 de novembro.

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O nome não é à toa: “Mata-leão é uma técnica de estrangulamento das artes marciais, mas aqui a ideia é matar um leão por dia”, explica Lorena junto com o poeta e compositor Luca Fustagno, que assina todas as letras. Ou seja: cada dia é um desafio. Cada música, um duelo com a própria rotina.

Amigos desde os 13 anos, Lorena e Luca atravessaram juntos escola, descobertas, desencantos, pandemia e isolamento. E foi daí que nasceu Carinho, primeira composição da dupla: um laboratório de tentativas, erros, bagunça, piano, e muito improviso.

“Foi um intensivão de acordar e sair correndo pro piano”, lembra Luca.

O disco é como uma noite no Rio: pode ser rua, apartamento, café, qualquer lugar. O que importa é o limiar, o espaço de transição. Entre o dentro e o fora, entre um domingo e uma segunda-feira, entre o “eu” e o “você”. “Perigo” pode estar no bar ou no quarto — e você nem percebe.

Foto: Marina Zabenzi / Divulgação

Ao longo de oito faixas, “Mata-Leão” reverencia a música brasileira clássica (Guinga, Hyldon, Evinha, Rita Lee) e se conecta com a nova geração (Ana Frango Elétrico, Bruno Berle, Dora Morelenbaum). A literatura também está presente, com ecos de Adília Lopes e Hilda Hilst. Lorena confessa que tudo começou com Angela Ro Ro: “Ela, pilotando o piano e seduzindo a melancolia. Acho que foi com isso que comecei”.

A parceria com Luca é central: letra e melodia se encontram, se provocam. “Tenho a sorte de trabalhar com uma matéria-prima tão preciosa como o que o Luca escreve”, diz Lorena, que também assina a direção criativa do disco.

No processo, amigos e artistas se envolveram: da escritora Maria Santos aos músicos Antonio Neves, Marcelo Costa, Gabriel Quinto, Guilherme Lírio. A produção final de Paulo Emmery e Antonio Fischer-Band trouxe synths, baixos, teclas, mixagem e masterização.

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